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Hilda Simões Lopes Costa


A escritora Hilda Simões Lopes nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul. É advogada, com curso de pós-graduação em Sociologia. Foi professora universitária na Universidade Federal de Pelotas, onde lecionou Sociologia, tornando-se assim pesquisadora na área social. Tem publicados vários trabalhos acadêmicos que enfocam a problemática do menor e da mulher.

Foi aluna da Oficina de Criação Literária do Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, coordenada pelo professor e escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, que a incentivou a escrever o seu primeiro romance. Como resultado do curso, Hilda Simões Lopes publicou seu texto na antologia organizada pelo professor Assis Brasil – Contos de Oficina 11, em que constam os contos “Pronto-socorro de violetas”, “A coronela” e “A barragem”. Escreveu poemas para a revista Mercopoema em 1993, onde havia uma antologia de poetas do Brasil, Uruguai e Paraguai. Na revista Mulher poeta, em 1994, da Editora Alcance, publicou os seguintes poemas: “Histórias da carochinha”, “Vai, vida”, “Dignidade”, “Travestis de aço”, “Saber”, “Ser e não saber”, “Verdade”, “Nos mercados” “Mundo super” e “Antiparastase”.

A sua dissertação de Mestrado, defendida na Universidade de Brasília, foi transformada em livro com o título Do abandono à delinquência e enfoca a questão do menor infrator das regiões periféricas em Brasília. Redigiu ainda um ensaio sociológico e antropológico, intitulado “Senhoras, senhoritas, gatas e gatinhas”, em que traça um resgate histórico da submissão da mulher, indo até os tempos modernos, quando a figura feminina, em alguns países, já consegue afirmação tanto profissional, quanto cultural, sendo assim reconhecida pela sociedade masculina.

A estréia de Hilda Simões Lopes como romancista foi em A superfície das águas que recebeu, em 1998, o Prêmio Açorianos de Literatura. O escritor Luis Antonio de Assis Brasil em “Notícias do Sul” faz elogios à escritora porque ela resgata modos e hábitos culturais da elite pelotense, construindo assim um painel antropológico de grande importância à cultura do Rio Grande do Sul.

Recentemente, Hilda Simões Lopes concluiu um Manual de criação literária, o livro de contos Expulsão e dois romances. O primeiro é Anatomia de Amanda; o segundo, Um silêncio azul. Está escrevendo dois romances históricos: Minuana, com foco nas vivandeiras, onde narra à trajetória das mulheres que acompanhavam os combatentes da Revolução Federalista de 1893, e o outro, ainda sem título, contará a história da família Simões.

Colaboração de Nicéia Oliveira dos Santos