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Klécio Santos


Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Klécio Santos nasceu em Porto Alegre, em 9 de maio de 1968. Ainda guri, foi viver em Rio Grande, cidade de origem familiar. O pai é descendente de portugueses e a mãe nasceu em Melo, no Uruguai.

Em Rio Grande, Klécio começou a escrever resenhas de cinema para o jornal Agora e para O Peixeiro, suplemento cultural distribuído nas portas do cinema. Já em Pelotas, no início dos anos 1990, foi o criador e primeiro editor do caderno de cultura do jornal Diário da Manhã, o DM Cultura. Também foi repórter do jornal Diário Popular e correspondente do Correio do Povo.  À época, atuava na cobertura jornalística da cena cultural da cidade: fotografou os primeiros ensaios do Grupo Teatro Frio, jurado de festivais de teatro, além de membro do conselho do Teatro do Círculo Operário Pelotense (COP).

Em 1992, ingressou pela primeira vez no Grupo RBS como correspondente do jornal Zero Hora, período que publicou inúmeras matérias denunciando a destruição do patrimônio histórico da cidade.

É autor de uma série de reportagens que evitaram a demolição da casa que hoje abriga o Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN), residência do escritor entre os anos de 1897 e 1907. Graças ao trabalho, Klécio foi agraciado pelo IJSLN em 2010 com o Prêmio Trezentas Onças por contribuir para a preservação da memória do escritor.

Em 1996, junto com o livreiro, pesquisador e escritor A.F. Monquleat é responsável pela organização e resgate da obra Os fios telefônicos, romance ambientado na cidade e escrito em 1948 pelo poeta e militante comunista Fernando Melo, editado pela Gráfica UFPel.

Em 1997, concluiu Pós-graduação em Artes, com especialização em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tendo como monografia o tema “Análise das publicações em jornais sobre o Patrimônio Histórico da Região Sul do Estado”.

No final de 1999 se transfere para Brasília, onde inicia uma carreira como jornalista político do jornal Zero Hora. Pelo jornal, destacou-se na cobertura da eleição presidencial de 2002 - a primeira vencida pelo PT - e dos escândalos da Era Lula. Coordenou e participou do Painel RBS, entrevistas com os presidenciáveis nas eleições de 2006, 2010 e 2014.

Pelo Grupo RBS, também esteve nas comemorações dos 500 anos do Brasil. Como enviado especial, realizou reportagens sobre política, eleições, diplomacia e narcotráfico na Venezuela, Colômbia e Estados Unidos. Foi editor-chefe da sucursal multimídia do Grupo RBS em Brasília e colunista dos jornais Zero Hora e Diário Catarinense, com as colunas Direto de Brasília e SC no Planalto.

Em 2009, recebeu uma distinção no Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo com a reportagem "Na Mira dos Arapongas" sobre a vida do ex-presidente João Goulart no exílio. Também tem matérias publicadas pelo Grupo de Diários da América (GDA), como: La Nación (Argentina) e integrou o Fórum de Editores do IBAS (Brasil, Índia e África do Sul).

Em 2010, concluiu o Master de Jornalismo pela Universidade de Navarra (Espanha) e Instituto Internacional de Ciências Sociais. Também tem MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente, é colunista da revista VOTO.

Na área literária, é autor de um artigo sobre violência e censura no Brasil no livro Stories Make People, editado em Genebra, à época da proibição do filme Je Vous Salue Marie. Em 2012, lançou o livro Sete de Abril, o teatro do imperador, pela editora Libretos, obra sobre uma das mais antigas e remanescentes casas de espetáculos do Rio Grande do Sul, finalista do Prêmio Açorianos na categoria melhor capa. É autor também de O reino das sombras – Palcos, salões e o cinema em Pelotas, publicado no volume 2 do Almanaque do Bicentenário de Pelotas. Em 2014, lançou Mercado Central – Pelotas 1846-2014, pela editora Fructos do Paiz.

Referências:


Colaboração de A. F. Monquelat